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Tipo de estudo
Intervalo de ano
1.
Rev. bras. neurol ; 51(4): 110-113, out.-dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-774690

RESUMO

Com os avanços tecnológicos alcançados atualmente na terapia intensiva e maior sobrevida dos pacientes, outros desafios têm surgido para os profissionais de saúde. Dentre alguns, destaca-se a fraqueza muscular adquirida na UTI (ICU-AW), caracterizada por paresia esquelética e respiratória dos músculos promovendo aumento nas taxas de mortalidade e comprometimento da qualidade de vida. Sua incidência varia de 30% a 60% e tem na síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e na disfunção de múltiplos órgãos (DMO) sua principal etiologia. Outros fatores de risco como a hiperglicemia, o uso de bloqueadores neuromusculares e sedativos, a imobilidade e a própria ventilação mecânica estão entre os mais comuns. Entre as medidas de combate à ICU-AW, está o conceito de mobilização precoce, bem como despertar diário e controle estreito da glicemia. Nesse contexto, a letroestimulação muscular apresenta-se como recurso de grande valia. Sua principal vantagem está no fato de poder ser empreendida independentemente da cooperação do paciente, e por ser capaz de gerar respostas musculares eficientes, bem como resultados satisfatórios na preservação da massa muscular, condicionamento físico e funcionalidade dos que usam essa ferramenta. Desfechos interessantes têm sido observados em diversos perfis de pacientes, como os de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e traumatismo raquimedular (TRM). No paciente crítico, seu uso tem mostrado redução nos tempos de ventilação mecânica (VM), internação na UTI e maior funcionalidade dos pacientes. A relevância dos efeitos sistêmicos e metabólicos provenientes da eletroestimulação neuromuscular (ENM) tem sido a base para os estudos nos pacientes críticos. Portanto, a ICU-AW é uma realidade no cenário da terapia intensiva e sua prevenção tem dado margem à aparição de novas propostas e ferramentas na prevenção dessas complicações.


With technological advances currently achieved in intensive care and increased patient survival, other challenges have emerged to health professionals. Among some, there is acquired weakness in the ICU (ICU-AW), characterized by skeletal and respiratory muscle paresis promoting an increase in mortality and impaired quality of life. The range of occurrence is 30% to 60% of critically ill patients, and systemic inflammatory response syndrome (SIRS) and multiple organ dysfunction (MOD) are is the main etiology. Other risk factors such as hyperglycemia, the use of neuromuscular blockers and sedatives, immobility and mechanical ventilation are among the most common. Preventing ICU-AW is the concept of early mobilization and daily awakening and tight control of blood glucose. In this context, muscle electrostimulation appears as a great resource. This can be used undertaken regardless of the cooperation of the patient, and be able to generate efficient muscle responses showing satisfactory results in the preservation of muscle mass, physical fitness and functionality of using this tool. Interesting outcomes have been observed in several profiles of patients, such as chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and spinal cord injury (SCI). In critically ill patients, its use has shown reduction in mechanical ventilation (MV) days, ICU length and increased functionality of patients. The relevance of the systemic and metabolic effects from the electrostimulation neuromuscular (NMES) has been the basis for studies in critically ill patients. The refore, the ICU-AW is a reality in the setting of intensive care and prevention has given rise to appearance of new proposals and tools in preventing these complications.


Assuntos
Humanos , Terapia por Estimulação Elétrica/métodos , Debilidade Muscular/diagnóstico , Debilidade Muscular/reabilitação , Unidades de Terapia Intensiva , Atrofia Muscular/prevenção & controle , Hospitalização
2.
Pulmäo RJ ; 18(2): 82-88, 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-607384

RESUMO

Introdução: O número de pacientes com hipertensão intracraniana (HIC), admitidos nas Unidades Intensivas, tem crescido significativamente, fato que demanda maior conhecimento das repercussões sistêmicas. O presente estudo descreveu estas repercussões, como resultado do aumento da pressão positiva expiratória final (PEEP), em pacientes com HIC. Metodologia: Participaram deste estudo 11 pacientes, em ventilação mecânica controlada. O valor inicial da PEEP foi de 5 cmH2O, sendo aumentado, a cada 1 minuto, para 10, 12, 15, 17 e 20 cm H2O. Durante este período, os valores da pressão média via aérea (PmVA), pressão intra-abdominal (PIA), pressão arterial média (PAM) e da pressão intracraniana (PIC) foram mensuradas e a pressão de perfusão cerebral (PPC), pressão perfusão abdominal (PPA) e pressão de perfusão torácica (PPT) foram calculados. Resultados: Quando aumentamos a PEEP, observamos aumento da PmVA [IC 95% 1,32 (14,30 - 16,70 p<0,00004)] com redução da PPT [IC 95% 4,54 (70,37 - 79,40 p=0,00004)]; o aumento PEEP proporcionou a redução na PAM [IC 95% 4,02 (86,20 - 94,30 p<0,005)] e concomitante aumento da PIC [IC 95% 1,36 (16,84 - 19,60 p=0,003)], com queda da PPC [IC 95% 6,56(65,50 - 78,60 p=0,00008)]. Na descrição entre o aumento da PEEP e a repercussão na PIA, observamos que as duas variáveis parecem não dependerem linearmente uma da outra [IC 95% 1,95 (9,22 - 3,10 p=0,009)]; contudo na PPA encontramos uma significância estatística ao aumento da PEEP [IC 95% 5,92 (70,82 - 82,70 p<0,0001)]. Conclusão: A elevação da PEEP em pacientes com HIC é possível, sem que valores perfusionais e compartimentais pressóricos comprometam o paciente.


Introduction: The number of patients with intracranial hypertension (IH), admitted in the Intensive Units, has increased significantly. Fact that demands larger knowledge of the repercussions systemic. The present study described these repercussions,as a result of the increase of the positive end-expiratory pressure (PEEP), in patients with IH. Methodology: Participated in this study 11 patient, in mechanical ventilation controlled. The initial value of PEEP was of 5 cmH2O, added every 1 minute, for 10, 12, 15, 17 and 20 cmH2O. During this period, the measure of the mean airway pressure (PMwa), intra-abdominal pressure (IAP), mean arterial blood pressure (MAP) and of the intracranial pressure (ICP) were measured and the cerebralperfusion pressure (CPP), abdominal perfusion pressure (APP) and thoracic perfusion pressure (TPP) were made calculations. Results: When we increased PEEP, we observed a increase of PMwa [CI 95% 1,32 (14,30 - 16,70 p<0,00004)] with reduction ofTPP [CI 95% 4,54 (70,37 - 79,40 p=0,00004)]; in MAP [CI 95% 4,02 (86,20 - 94,30 p<0,005)], besides the increase of ICP [CI 95% 1,36 (16,84 - 19,60 p=0,003)], with fall of CPP [CI 95% 6,56 (65,50 - 78,60 p=0,00008)]. In the description between PEEP andAIP, we observed that the two variables don’t depend one of the other lineally [CI 95% 1,95 (9,22 - 3,10 p=0,009)], however in APP we found a statistical significance [IC 95% 5,92 (70,82 - 82,70 p<0,0001)]. Conclusion: The increased of PEEP in patients with IH is possible without value perfusionais and compartmentalizes pressure damage the patient.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Hipertensão Intracraniana , Lesão Pulmonar , Respiração com Pressão Positiva , Respiração Artificial , Pressão Arterial , Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas , Pressão Intracraniana
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